07 abril 2007

Refrão de um Bolero

Eu que falei: "nem pensar..."
Agora me arrependo, roendo as unhas
Frágeis testemunhas
De um crime sem perdão

Mas eu falei sem pensar
Coração na mão, como refrão de um bolero
Eu fui sincero
Como não se pode ser

Um erro assim tão vulgar
Nos persegue a noite inteira
E, quando acaba a bebedeira,
Ele consegue nos achar

Num bar
Com um vinho barato
Um cigarro no cinzeiro,
E uma cara embriagada no espelho do banheiro

Ana... Teus lábios são labirintos... Ana
Que atraem os meus instintos mais sacanas
O teu olhar sempre distante sempre me engana

Ana... Teus lábios são labirintos... Ana
Eu sigo a tua pista todo o dia da semana
Eu entro sempre na tua dança de cigana

Ana... Teus lábios são labirintos... Ana
Que atraem os meus instintos mais sacanas
E o teu olhar sempre distante sempre me engana
E eu sigo a tua pista todo o dia da semana

O que eu falei foi sem pensar...
Foi sem pensar.
Engenheiros do Hawaii

*ps. Pessoalmente não sou muito a favor de postar letras de música... mas essa realmente mexe comigo...

3 comentários:

Anônimo disse...

Confesso que eu tbm não sou a favor... mas convenhamos... esta aí... acho que que mexe com todo mundo, bem... pelo menos com quem tem bom gosto e um coração de poeta.

Ps: foi uma das primeiras canções que aprendi tocar no violão.
;)

bj

Anônimo disse...

É, tem músicas que parecem que foram escritas para a gente. Um dia escrevo sobre as que mexe, comigo.

Beijão

Anônimo disse...

vc asinda não explicou o porque dessa música...